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Econômia
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Presidente Lula durante Encontro do G-8 em Evian.
Junho de 2003.
(Foto Agência Brasil)
A ECONOMIA BRASILEIRA HOJE
"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.
Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazos, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento." Forum Nacional 2007 - Debates
O Brasil conseguiu crescer em média 6 % ao ano entre 1930 e 1980 e assim triplicou no período sua participação no PIB mundial. Já entre 1981 e 2006, a economia brasileira perdeu muito de seu dinamismo, expandindo-se apenas 2,1 % ao ano, em média.
A conseqüência foi o País ver encolher de 3,9 % para apenas 2,7 % do PIB mundial nesses 25 anos absolutamente perdidos. Voltar a crescer com força tornou-se uma prioridade a partir de 2007.
O crescimento do País em 2006 foi pífio, de 3,7 %. Já em 2007, o índice chegou a algo como 5,4 %. Em 2008, mesmo com crise mundial, o Brasil deve crescer mais de 5 %.
Com o desempenho limitado e conservador do Governo Lula desde 2003, as expectativas internacionais em relação à Economia do BRASIL puderam mudar para melhor, mas somente com visão de longo prazo.
Embora tenha havido gritante erro quanto à elevação da taxa básica de juros SELIC por tempo demasiado entre 2005 e 2007, o atual Governo demonstrou capacidade em manter os fundamentos de política macroeconômica para evitar o pior, que teria sido a falta de confiança generalizada a partir de 2003.
Isso em um Estado extremamente endividado que ainda absorve quase 40 % de toda a riqueza nacional (PIB) e retém para as suas necessidades incríveis 80 % do crédito disponível, tornando ainda mais caro o restante para a Nação.
O Governo conseguiu em 2005 cumprir com folga a meta acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o superávit público primário - em 6,3 % ao ano, maior que os 4,25 % inicialmente acordados.
Em março de 2005, foi anunciado que o acordo terminara e não seria mais revisto. De fato, em dezembro de 2005, o Governo anunciou que estava quitando toda a dívida restante com o FMI, no valor de US$ 15,5 bilhões.
Também é interessante notar que o déficit nominal do setor público - superávit primário reduzido pelo pagamento de juros - de 2004 foi de 2,68 % do PIB, menor percentual alcançado desde o início da série do BC, em 1991 (em 2003, foi de 5,08 %).
Não há como negar que, no atual Governo, existe um controle visando o equilíbrio entre inflação, contas fiscais e sólidas contas externas, além da redução da relação dívida / PIB, devido à forte redução da parcela corrigida pelo câmbio.
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